CMEI MARIA FRACASSO: junho 2011

No final do mês de junho o CMEI Maria fracasso realizou a entrega de boletins do primeiro semestre. É uma avaliação descritiva do desenvolvimento das crianças, a partir de registros feitos pelos professores de cada turma no decorrer do processo. Nesse momento sempre organizamos palestras para as famílias, que contribuam para refletir sobre a educação das crianças. Na ocasião, tivemos uma importante palestra com o promotor da infância e da juventude do Fórum da Comarca de Concórdia, o senhor Renée Cardoso Braga. Com sua fala refletimos sobre vários aspectos e ficou evidente a importância da família na educação das crianças, haja vista a necessidade de rever regras e limites. O promotor fala sobre a questão dos direitos e deveres e de que, a criança e o adolescente precisam ter ambos, sem que um prevaleça sobre o outro. Colocou inicialmente sobre alguns direitos básicos: princípio da igualdade, liberdade de expressão e locomoção. Quanto ao princípio de igualdade, a criança merece respeito como todo ser humano. Mas, é uma igualdade temperada, de forma que a criança não pode tudo. Geralmente, algumas crianças e especialmente os adolescentes acreditam que possuem apenas direitos e os deveres passam a ter um peso menor na sociedade atual. Isso já esta se tornado evidente, pois lemos e assistimos com freqüência assustadora o uso e abuso de todos os tipos de drogas, o bullyng entre outros. Assim, o fato de considerar que temos mais direitos do que deveres é um mito a ser desconstruído, considerando que nossos deveres são maiores que nossos direitos. Pensando no direito da liberdade de expressão, também crianças podem e precisam dizer o que pensam e sentem. Mas, nenhum direito é absoluto, pois termina onde começa o do outro. Há que se fazer valer o direito, mas com educação, respeito, sem reclamar por reclamar, somente para gerar conflitos. O direito da locomoção, de ir e vir, de permanecer também precisa ser levado em consideração. Em contrapartida, isso não significa que dizer não a criança seja violação desse direito ou de qualquer outro direito. Para tal, há o poder familiar na relação de pais e filhos, que é ordem, regra única de que os pais é que mandam e os filhos obedecem. A autoridade dos pais é para o bem dos filhos, dizer não, não significa e não pode confundir-se com desamor. Dizer não, não é deixar de amar é, pois, educar. Autoridade também não pode confundir-se com autoritarismo. Dessa forma, também é possível repensar sobre a profissionalização, que pode ocorrer a partir dos 14 anos, não ser em horário noturno ou oferecer qualquer risco. Com certeza, o que se refere ao trabalho também confundiu e distorceu-se ao longo da história na cabeça de crianças e pais. Um exemplo claro é de que as crianças, e a sociedade em geral, consideram que crianças não podem ajudar em certos afazeres, pois consideram trabalho infantil. Ajudar não é trabalho por conceito e a criança precisa sim colaborar com algumas coisas, ter algumas responsabilidades. Nos dias atuais, sendo a educação de extrema importância cada um precisa fazer sua parte. Assim, a educação divide-se em duas etapas. A parte que cabe a escola e a que, indispensavelmente cabe a família. A escola cabe o conhecimento teórico, a veiculação de saberes historicamente produzidos. A família e a sociedade cabem conhecimentos de valores certos e errados, do bom e do ruim, o que pode e o que não pode fazer. Há que se pensar muito mais no respeito ao próximo, na força do exemplo e nos muitos deveres, dever com o próximo e sociedade. Ou seja, é necessário resgatar regras e limites, dar importância ao não, as crianças não podem fazer o que entendem e como bem querem. E isso não é violar seus direitos. Os pais precisam exercer o poder familiar que lhes cabe, passar regras claras de convivência social, é preciso trabalhar a autoridade desde os primeiros anos de vida. Essa palestra permitiu refletir sobre vários aspectos e de como é importante cada um fazer sua parte. O CMEI esta comprometido com tal e cada família também precisa assumir a responsabilidade que lhes cabe. Atualmente, pensamos em muitos conceitos e significados que não podem estar ausentes na educação infantil e regras e limites são sem dúvida, um desses conceitos.

Músicas.

Sabemos que a música é muito importante na educação infantil como parte da estimulação e do desenvolvimento da expressão corporal nas crianças, seguem algumas músicas. A fonte de conhecimento da criança são as situações que ela tem oportunidade de experimentar em seu dia a dia. Dessa forma, quanto maior a riqueza de estímulos que ela receber melhor será seu desenvolvimento intelectual.

Minha viola.

Eu tirei o dó da minha viola

Da minha viola eu tirei o dó.

Dormir é muito bom, é muito bom (2x)

É bom camarada, é bom camarada

É bom, é bom, é bom.

Eu tirei o ré da minha viola

Da minha viola eu tirei o ré

Remar é muito bom, é muito bom (2x)

É bom camarada, é bom camarada

É bom. É bom, é bom.

Eu tirei o mi da minha viola

Da minha viola eu tirei o mi

Mingau é muito bom, é muito bom (2x)

É bom camarada, é bom camarada

É bom. É bom, é bom.

A carrocinha.

A carrocinha pegou

três cachorros 2X

de uma vez

trá – la – la que

gente é essa

trá – la – la que 2X

gente má

O pato.

Lá vem o pato

Pata aqui, pata acolá

Lá vem o pato

Para ver o que que há

O pato pateta

Surrou a galinha

Bateu no marreco

Pulou no poleiro

No pé do cavalo

Levou um coice

Criou um galo

Comeu um pedaço

De jenipapo

Ficou engasgado

Com dor no papo

Caiu no poço quebrou

A tigela

Tantas fez o moço

Que foi pra panela

Uma barata.

Havia uma barata

Na careca do vovô

Assim que ela me viu,

Bateu asas e voou

Seu Joaquim, quim, quim

Da perna torta, ta,

Dançando valsa, sa

Com a Maricota, ta

Bi-bi Fom-fom.

Bi-bi fom-fom

Cuidado o caminhão

Bi-bi fom-fom

Cuidado, atenção

O vermelho é pra parar

O amarelo é pra esperar

O verde quer dizer

Que você pode passar

Higiene.

Sai água da torneira

Faz espuma com sabão

Pra comer a merendinha

Lavarei as minhas mãos.

Já lavei minhas mãozinhas

Posso agora merendar,

Tenho as unhas bem limpinhas

Já podemos começar.

As Cores.

(Elvira Drumond)

A vida é colorida

Se pinta como quer

As cores estão à disposição

Mas pinte com o coração.

Pinte, pinte

Com as cores de uma canção

Pinte, pinte

Mas pinte com o coração

Patinhos.

Todos os patinhos

Sabem bem nadar

Cabeça para baixo

Rabinho para o ar

A pulga e o percevejo.

A pulga e o percevejo

Fizeram a combinação: 2x

Tocar uma serenata

Debaixo do meu colchão!

Mexe, remexe

Procuro mas não vejo

A pulga fazendo cócegas

Aqui no meu cabelo

(Aqui no meu cotovelo, aqui no meu joelho,

aqui no meu tornozelo, etc)

E tem outra variação

da 2ª estrofe (em voz bem caipira):

"Torce, retorce,

procuro mas não vejo

nao sei se era a pulga

ou se era o percevejo!"

Borboletinha, borboletão.

Borboletinha tá na cozinha

Fazendo chocolate para madrinha

Poti poti, perna de pau, olho de vidro

e nariz de pica-pau, pau, pau

Borboletão tá no fogão

fazendo macarrão

pro seu João.

Poti poti, perna de pau, olho de vidro

e nariz de pica-pau, pau, pau

O seu João é enjoado

comeu o macarrão

e falou que tá salgado.

SALGADO!!!

Fui no mercado.

Fui no mercado comprar café

Veio a formiguinha e subiu no meu pé

Eu sacudi,sacudi,sacudi